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Comunicado aos trabalhadores em CFCs do Estado

Quinta, 9 de Janeiro de 2014
O presidente do SEAACOM, José Providel

Companheiros e Companheiras Trabalhadores em CFCs do Estado


Venho através deste comunicado, afirmar que nossas reivindicações são justas, contudo nada cai do céu. Podemos até não conseguir neste primeiro momento o que desejamos, mas nossa luta não pode parar.


Nesses últimos anos, o SEAACOM conseguiu muitos avanços para a categoria. Podemos citar o fim da taxa que era paga para o Detran renovar a credencial dos trabalhadores. Elevamos o piso da categoria para praticamente dois salários mínimos. Em 2010, conseguimos o reajuste salarial de 17,2%, o maior já registrado na história dos CFCs. Pressionamos os patrões para que assinassem a carteira dos profissionais de auto-escolas. Fizemos com que fosse colocado ponto eletrônico nos CFCs com mais de 10 funcionários, o que hoje é lei, nós havíamos conseguido anteriormente. Além disso, tornamos obrigatório o pagamento dos salários por depósito bancário, a fim de garantir que todos recebam pelo menos o piso. Regularizamos várias outras situações através de denúncias, principalmente em casos ligados à assédio moral e ao pagamento parcelado de salários. 


Tudo isso são importantes conquistas para a categoria, mas sabemos que ainda há muito para avançar. Precisamos de mais avanços sociais nessa convenção de trabalho, como vale-alimentação, auxílio-creche, auxílio-estudante, redução da carga-horária para 40 horas semanais, sem redução salarial. Buscamos modificar a difícil realidade dos empregados em CFCs, que é ruim em todo o Brasil. Veja, em Brasília, atualmente, o salário é de R$ 1.452,20 e o vale-alimentação apesar de existir é de apenas R$ 10,00. Em São Paulo, o salário é de R$ 1.410 e R$ 67,00 de cesta básica. Vale lembrar que são dois estados que tem custos de vida altíssimos. 


Por tudo isso que o nosso sindicato luta. Queremos o fim do Fator Previdenciário, a redução da carga horária para 40 horas semanais, reforma tributária para que não só os trabalhadores paguem impostos. Afinal é inaceitável que um trabalhador que recebe R$ 1.700 tenha que pagar obrigatoriamente o imposto de renda, já que este é descontado na folha de pagamento. Entendemos que esse tributo só pode ser descontado a partir de 3,5 salários mínimos. Além disso, lutamos intensamente por melhorias na saúde, para que esta seja de qualidade e para todos. 


Companheirada, nossa luta é muito maior, temos que manter os direitos que temos e ampliá-los sempre que possível. É dessa maneira que devemos atuar sempre com seriedade e respeito, mas sabendo o que queremos. 


É comendo o pêssego pelas beiradas, que se chega no caroço.


Lembrem-se: Unidos somos muito mais fortes!


Abraço, José Providel – presidente do SEAACOM-RS


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