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Patrões negam valorização da categoria comerciária

Terça, 30 de Abril de 2013

O presidente da CTB-RS e da Fecosul, Guiomar Vidor, e o presidente do SEAACOM, José Providel, durante reunião com empresários da Fecomércio.


No último dia 24/4, a comissão de negociação pelo reajuste salarial da categoria comerciária foi recebida por empresários da Fecomércio. A reunião foi proposta para que os representantes dos patrões pudessem responder ao lançamento da Campanha Salarial dos Comerciários, “Vender dá Trabalho e o Trabalho tem que ser Valorizado”, feito no dia 10/4, que reivindica 12% de reajuste para os salários e piso mínimo de R$ 880,00, além de mais avanços nas cláusulas sociais. Contudo a resposta dos empresários ficou bem aquém do esperado. Apenas reposição da inflação foi a proposta apresentada pelos patrões. 



Descabida e fora do contexto econômico é como o SEAACOM e a diretoria da Fecosul definem a proposta patronal. Os diretores reunidos, após a conversa com os empresários, concluíram ainda que os patrões insistem em manter uma política de arrocho e falta de reconhecimento da dedicação e esforço da categoria comerciária. “A categoria que foi responsável por um crescimento no comércio acima de 9%, em 2012, não é valorizada pelos patrões. Os empresários do comércio continuam na contramão do crescimento econômico que para este ano tem perspectiva de mais crescimento para o setor, além da forte safra agrícola que também contribui para o desenvolvimento e para o impulso das vendas no comércio”, registrou o presidente da Fecosul e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RS), Guiomar Vidor.  



O Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos no Comércio do Estado do Rio Grande do Sul (SEAACOM), juntamente com a Fecosul, defende 12% de reajuste para os salários, fim do banco de horas, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem diminuição salarial, licença maternidade de 180 dias, descanso aos domingos e feriados. O presidente do SEAACOM, José Providel, participou do encontro com os empresários e criticou a falta de valorização da categoria comerciária. “Acredito que os comerciários do Rio Grande do Sul fazem parte de uma das classes com pior salário no estado. Hoje, um servente de obras ganha como piso, baseado nas 44 horas semanais, 1.600 reais. Já na área do comércio, muitos trabalhadores precisam trabalhar de segunda a segunda para ter um salário um pouco mais digno. A nossa luta é democrática, respeitosa e uma das mais atuantes por melhores salários para a categoria”, afirmou o presidente do SEAACOM.


Com informações da Assessoria de Imprensa da Fecosul

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