Nesta quarta-feira dia 24/02/2016, a diretoria do SEAACOM RS se
reuniu com o Sindicato Patronal SINDICFC – Representado pelo seu presidente
Edson Cunha, onde foi assinada a Convenção Coletiva de Trabalho, com vigência
do período de 01/02/2016 à 31/01/2017, com os seguintes avanços:
Para os pisos salariais: Office-boy e limpeza: de R$972,40,
para R$1.082,40;
Administrativos
em geral: de R$1.122,00, para R$1.251,80;
Instrutores teóricos e práticos “A” e
“B”: de R$1.625,80, para R$1.830,40;
Instrutores práticos “C”, “D” e “E”: de R$1.628,00,
para R$1.834,80;
Diretores: de R$1.751,20, para R$2.002,00.
O reajuste salarial para os que ganham acima do piso da
categoria ficou no percentual de 10,7%.
Além disso, foi melhorada a cláusula terceira, parágrafo
quinto. Na cláusula décima quarta, foi reajustado o valor máximo do triênio de
R$ 330,00, para R$ 360,00. Na cláusula décima sexta, foram reajustados os
valores do seguro de vida de R$ 10.000,00, para R$ 11.000,00, e auxilio funeral
R$ 2.000,00, para R$ 2.500,00, conforme as apólices atuais forem vencendo. Na
cláusula décima nona, foi acrescida que para o empregado que tiver novo emprego
o mesmo fica dispensado do cumprimento e indenização do aviso prévio. Na
cláusula vigésima primeira a estabilidade gestante ficou de 6 meses após o
parto. Na cláusula trigésima segunda, foi incluído um parágrafo que não permite
a compensação das horas do banco de horas em domingos, feriados e no meio da
jornada de trabalho. O auxilio alimentação foi reajustado de R$ 186,00, para R$
220,00, no percentual de 18,28%.
Ficou o compromisso do Sindicato Patronal, através do seu
Presidente o Sr. Edson Cunha de rever a cláusula do intervalo intrajornada,
pela redução, sendo que o mesmo solicitou um prazo para que os CFC´s se
adequarem. Outro tema que ficou acertado para revisão é o do percentual de
desconto do Vale Alimentação, com o objetivo de reduzir a participação para o
empregado.
Devido à crise nacional alguns pedidos nossos ficaram
prejudicados nesta negociação e que serão retomados assim que houver uma
melhora na situação atual, principalmente no que diz respeito ao desemprego.
Lembramos que se fizermos um percentual que abranja os
reajustes salariais e do vale alimentação, este percentual gira em torno de 14
a 15,5% de aumento geral.
“O sindicato luta e continuará lutando pelos trabalhadores,
sabemos que precisamos avançar mais e que na conjuntura atual de desemprego e retrocesso
econômico tudo se torna mais difícil, mas acreditamos em dias melhores em que o
trabalhador possa ser valorizado e usufruir de forma justa da riqueza que
produz.”