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SEAACOM e Comissão de trabalhadores rejeita contraproposta da patronal

Sexta, 18 de Outubro de 2013

Na tarde desta quinta-feira (17/10), o Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos no Comércio do Estado do Rio Grande do Sul (SEAACOM) se reuniu, juntamente com a Comissão que representa os trabalhadores dos Centros de Formação de Condutores (CFCs), com o Sindicato Patronal (SINDICFC). O presidente do SEAACOM, José Providel, iniciou a reunião pedindo estabilidade para os trabalhadores que compõe a Comissão, a fim de que após o término da negociação eles possam seguir com suas atividades profissionais regularmente. O presidente do SINDICFC, Edson Luis da Cunha, assegurou que todos os trabalhadores que desempenham suas atividades corretamente serão mantidos nas empresas independente de participarem da Comissão. 


Em seguida, um dos componentes da Comissão perguntou à patronal porque o montante referente à hora-aula passado pelo CFC para o instrutor é bastante inferior ao valor total da hora cobrado pelo Centro. O presidente do SEAACOM completou o questionamento afirmando que independente dos argumentos usados pela patronal um fato é certo. “Nós do SEAACOM acreditamos que o salário oferecido aos instrutores de CFCs é desrespeitoso, tendo em vista que é uma profissão que lida com vidas e que se dedica a ensinar pessoas a dirigir e respeitar o trânsito. Além disso, os instrutores precisam se atualizar constantemente e, para isto, pagam altas taxas que saem do dinheiro do seu bolso. Assim, muitas vezes, o baixo salário impossibilita a atualização do profissional que é imprescindível”, defendeu Providel.


Um dos trabalhadores da Comissão afirmou que agora com a força do SEAACOM as reivindicações tendem a se potencializar. “O pessoal não buscava informação porque faltava um ponto de referência para que soubessem como andam as negociações, mas agora estamos vendo o SEAACOM como essa referência e com o respaldo que o sindicato nos dá, vamos em busca, agora com mais força, de melhorias trabalhistas para a nossa categoria.”, afirmou.


Como já era esperado a patronal apresentou uma contraproposta que segundo avaliação da Comissão e do SEAACOM fica muito abaixo do que se esperava. “O oferecido pela patronal é inviável e beira o desrespeito. Não vamos aceitar. Seguiremos com as negociações para que os números apresentados por eles melhorem.”, alertou José Providel. Como a data-base da categoria vence apenas no dia 1º/11, o SEAACOM e a Comissão ainda têm prazo para abordar o assunto da melhor maneira, por isso, voltarão a se encontrar, na próxima terça-feira (22/10), a fim de traçar novas estratégias de negociação.


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