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SEAACOM participa junto as Centrais Sindicais da elaboração de documento a ser entregue ao Governo do Estado

Quarta, 12 de Setembro de 2012

Na manhã desta quarta-feira (5/9), a Central dos Trabalhadores e trabalhadoras do Brasil (CTB-RS) recebeu outras centrais sindicais, federações e sindicatos de trabalhadores com base estadual para formalizar uma proposta de reajuste do piso mínimo regional para 2013. Dentro dos objetivos reivindicados, está a implantação de uma política permanente de reajuste salarial e a inclusão de outras categorias.

Estiveram presentes na reunião representantes das centrais sindicais Nova Central, Força Sindical, CUT e UGT; das federações Fetag, Fecosul, Feeac e Feech; e dos sindicatos estaduais Sidergs e SEAACOM. Além disso, o economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), Ricardo Franzoi, também compareceu.

Na reunião foi discutido o que será reivindicado em percentual para os trabalhadores, a importância de se implantar uma política permanente de reajuste salarial e a inclusão de outras categorias no piso. A valorização do piso regional significa um poderoso instrumento de democratização da renda, desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida para mais de 1,1 milhão de trabalhadores e trabalhadoras gaúchos. O piso regional contribui, ainda, com o crescimento e estabilidade da economia na medida em que gera uma sólida circulação da demanda de consumo para uma evolução sustentável via o círculo virtuoso de salários e demanda agregada.

Apesar de apenas agregar bons resultados aos trabalhadores e a economia, muitos empresários são contrários ao salário mínimo regional. Porém, um dos argumentos usado fortemente por eles para inviabilizar o piso é que ele eleva o custo do trabalho, o que acarreta no aumento da informalidade e do desemprego. Contudo, segundo dados do DIEESE, no período de 2001 a 2009 na Região Metropolitana de Porto Alegre, o emprego com carteira assinada cresceu 35%, a taxa de desemprego caiu 25,5% e o rendimento médio real dos assalariados que pertencem ao grupo dos 25% mais pobres cresceu 16%. Como pode ser observado na tabela abaixo.

O documento, formulado com o auxílio do DIEESE, será entregue no próximo dia 18 para o secretário do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Rio Grande do Sul (CDES-RS), Marcelo Danéris. 

Fonte: Portal CTB RS

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